Quem vê cara, não vê coração…

Quem vê cara, não vê coração!

Longe dos jogos de vídeo game a violência não é nada “legal”, “divertida” e passa longe de se tratar de um “entretenimento”.

Afastadas dos grandes centros, cujas favelas se impõe sem nenhum acanhamento, as cidades menores do interior desfrutam de uma aparente tranqüilidade, portada tipicamente pelas pessoas que circulam de seus empregos para casa e desta para o trabalho, repetitivamente.

A porção geográfica insegura é a rua. Nela se desdobram situações francamente inesperadas que nos puxam do mundo da fantasiosa segurança para a vida real.

De que estou falando? Na sexta-feira da semana passada, por volta das 19h, saí da Rádio Clube de Araras (próximo à Santa Casa, na região central) e ao me dirigir para o meu carro fui abordado por um pedinte magro, bem senil, visivelmente alcoolizado e com uma cara de coitado, que dava até dó.

Eu não tinha nem uma moeda na carteira e ao lhe explicar isso, fui sendo seguido até finalmente chegar e entrar no meu carro. Quando dei a partida e ele viu que iria embora sem lhe dar esmola, sua cara de coitado mudou da água para o vinho e ao por o veículo em movimento, ele deu dois socos na lataria. É mole?

Parei debaixo de um poste que ficava na esquina de cima para verificar os danos e por algum motivo desconhecido, esse cidadão sacou uma faca que trazia debaixo da camiseta e avançou em minha direção. Pergunto novamente: É mole?

Sem ninguém ficar ferido (nem mesmo o carro), saí de lá, liguei imediatamente para a polícia e depois fui à delegacia registrar um boletim de ocorrência com a intenção de que achassem o “meliante”, tomassem sua arma e o retirassem das ruas.

Agora vem o porquê deste artigo!

Tomei ciência de informações que julgo importantíssimas e quero dividi-las com vocês para que não tenham de aprender da forma drástica, como no meu caso.

O policial que me atendeu disse que a maioria, se não todos os pedintes, andarilhos e indigentes portam pelo menos armas brancas, ou seja: Facas.

Um boletim de ocorrência lavrado contra um autor desconhecido é arquivado, mas é necessário fazê-lo, pois se alguém com características semelhantes for preso, ele poderá agravar sua situação e provocar sua detenção. Outra necessidade do B.O., é que eventuais detentos que desfrutam de indultos poderão perder esses privilégios e deixarem de oferecer perigo nas ruas. Ambas as situações em caso de reconhecimento positivo dos agressores.

Mas o mais importante de tudo é a constatação do valor e aplicação de um ditado dos mais antigos que conheço e que pode servir para preservar nossa integridade física.

Lembrem-se: “Quem vê cara, não vê coração!”

Resto por salientar que estas palavras têm o intuito do esclarecimento e de fornecer ferramentas adicionais para certas situações, sem jamais pretender quebrar a boa harmonia e causar qualquer tipo de temor.

Desejo muita paz a todos e que esse final de semana seja bem alegre e revigorante!

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