Um Brinde ao Fim do Mundo!

brinde

Particularmente acho um privilégio poder publicar um artigo bem no último dia do mundo!

Confesso que não acredito que catástrofes naturais venham a acontecer, mas acho uma boa oportunidade para falar de alguns mundos e universos com os quais convivemos diariamente e que por vezes já nem percebemos de tão endurecidos que ficamos.

Cotidianamente assistimos a episódios de violência na televisão e os noticiários das rádios e jornais também não poupam seus públicos da dor alheia. Na verdade, isso parece fazer com que aumente a visibilidade desses veículos e programas focados na miséria humana se multiplicam em prosperidade.

Jornais que são verdadeiros cadernos policiais e obituários figuram entre os mais vendidos e a Internet complementa todo esse conteúdo nu e cruel, que o parco crivo desse tipo de imprensa simula ter.

Mas fora das telas, das rádios e dos jornais e revistas sensacionalistas, também vemos o flagelo bater em nós sempre que saímos à rua. A coisa chega a tal nível que já chamo de “sócio” um rapaz que marca ponto próximo à locadora onde alugo filmes! (risos)

Acredito que apesar de obviamente estar em melhor condição do que nossos “sócios”, isso não queira dizer que tenhamos de nos tornar mantenedores de pessoas maiores de idade e em muitos casos, também de menores que não são nossos próprios filhos, esses que já nos oneram pessoalmente, financeiramente, emocionalmente…

Mas de quem é a culpa destes problemas e da corrupção que impera em nossa política, da superlotação dos presídios, do sistema de saúde precário, da falta de escolas, da insuficiência de programas culturais eficazes, da morosidade da justiça, da escassez de empregos e baixa remuneração, do falho sistema previdenciário, do lesivo sistema financeiro (inclusive o dos financiamentos das lojas), dos direitos humanos que são só para os bandidos e da preguiça, da falta de vontade e interesse, avareza, ganância, inércia e escolha própria (errada) de algumas pessoas, da renuncia para cada uma delas e dos tributos altíssimos que o “envelhecer” nos cobra? E agora, quem poderá nos defender?

Novamente evoco o grande pensador mexicano – Chapolim Colorado: “Não contaram com a minha astúcia!” e posso adiantar que sempre que se vai em busca de um “culpado”, no mínimo se acaba com três problemas: Achar o dito cujo, o que fazer com ele e ainda ter de resolver o que já estava errado.

Desta forma, creio que seja realmente necessário um fim para esse mundo de desmazelos, para esse universo de reveses e, que longe das profecias Maias, possamos acabar por nos reinaugurar de uma forma melhor e positiva!

Passei anos sugerindo bons trabalhos musicais e alternativas para que pudéssemos saborear algumas coisas boas da vida, mas hoje, diante do fim do mundo, saliento sinceramente que esse artigo foi uma grande bobagem, a menos que o tudo realmente se acabe. (risos)

Por isso, “UM BRINDE AO FIM DESSE MUNDO DE IMPOSSIBILIDADES”!

Que tenhamos todos um ótimo, revigorante, feliz e musical final de semana, estendido para quatro dias e com direito a um “FELIZ NATAL”!

Veja a imagem da página publicada – JPG:

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