O guitarrista e produtor musical paulistano, Edu Gomes, acaba de lançar seu 3º álbum solo.
O nome do disco é “Âmago” e traz um repertório quase todo composto na década de 1980, bem antes de Edu enveredar pelas trilhas do blues, estilo onde se consagrou enquanto integrou a banda
“Irmandade do Blues”, assim como ao lado do pianista, cantor e compositor, Adriano Grineberg e, do blueseiro norte-americano, J.J. Jackson também.
O disco atual é o resgate de um trabalho guardado na gaveta e no coração por muitas décadas, devido ao falecimento de seu antigo parceiro e amigo, Paulo Wehby, que faleceu em 1993 deixando saudades e desmotivando Edu em concluir as gravações naquela época.
Em meados dos anos 2000 que houve uma retomada desse projeto, mas ele novamente teria de esperar por um grande espaço de tempo até sua conclusão final.
Para Edu Gomes; essas músicas mais antigas têm um frescor inusitado porque na época eles compunham mais libertos de todas as influências que foram se acumulando ao longo de 3 décadas e meia de atuação profissional na área musical.
Para mim; esse é o ponto alto de sua carreira solo (até o momento) porque vejo inúmeros fatores técnicos e artísticos (musicais e poéticos) positivos que compõe esse trabalho, mas consigo defini-lo numa só palavra, ficou “bonito”!
Os teclados do disco foram gravados por seu sempre parceiro, Adriano Grineberg e, para alcançar a sonoridade final do disco houve a consultoria de Aden Santos e de Daniel Lanchinho, que também mixou e masterizou as músicas, gravando as baterias ao lado de Mário Fabre.
As novidades ficam por conta das novas poesias de Fernando Janson e de Fabio Roberto, que inauguram parceria com Edu neste trabalho.
Por enquanto, o “Âmago” foi lançado apenas em plataformas digitais e em breve também estará disponível mídias físicas! Edu também pretende fazer CDs e prensar uma tiragem em vinil desse disco, acrescentando o seguinte texto na capa: “No Auto Tune!” Afirmando que todos os vocais foram gravados na raça, sem o uso desse software moderno que serve para afinar as vozes de cantores desafinados; recurso que hoje é utilizado em nível industrial, abusivo e indiscriminado, para mascarar defeitos e esticar as limitações de muitos subprodutos da indústria fonográfica. Ou seja: Para vender gato por lebre!
Os violões, guitarra e seus timbres sempre são muito marcantes e certamente consistem num dos pontos mais fortes da musicalidade de Edu Gomes. Sempre disse e reafirmo que ele é dono do melhor som de Gibson Les Paul do Brasil (obviamente dentre os músicos que eu conheço).
Novamente é um disco que apresenta solos cantaroláveis de guitarra e que denotam grande emoção e sensibilidade em suas composições e inserções nas músicas. Mas falar da qualidade das guitarras de Edu Gomes é uma redundância retumbante, não é mesmo?! (risos)
Interessou?! Então segue o link para acessar seu trabalho: edugomes.com.br
Com a alegria de trazer mais um ótimo trabalho musical, me despeço desejando a todos um ótimo, revigorante, divertido e muito musical final de semana, desta vez ao som disco Âmago, de Edu Gomes!
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