O novo trabalho da cantora e compositora paulistana chama-se, “Lva Vermelha” e, possui quatro músicas inéditas acompanhadas de dois vídeo clipes!
Explorando um viés alternativo ao seu primeiro disco, que leva o próprio nome da artista e foi lançado em 2015, dessa vez a sonoridade é mais densa e sombria, com efeitos e timbres que remetem a sons noturnos.
As letras também seguem essa linha e abordam temas bastante pessoais, de profundidade íntima e até confessional. O que denota a coragem de uma artista que não teme em se expor!
As músicas do EP são (na ordem do disco): “Laos”, “As Ondas”, “Lva Vermelha” e “Uncanny”.
O primeiro vídeo clipe desse projeto ilustra em imagens o que diz a letra e a musicalidade da canção “As Ondas”. Com um início bastante literal, onde aparecem ondas do mar, o clipe segue para imagens mais fechadas na cantora, com closes e desfocadas que saem da imensidão do oceano e vão em direção às feições da “bella ragazza” que, para mim, trata um pouco das ansiedades da vida.
O segundo clipe é da música “Uncanny”, que começa com uma batida de tambores tribais e logo em seguida entra uma linha vocal meio robótica, numa espécie de antagonismo cronológico. Em seguida a sonoridade da música caminha para um astral londrino, da época do rock gótico. Mas ao mesmo tempo em que o som é escuro, o pano de fundo do clipe é o ensolarado deserto de Joshua Tree, na Californa – USA. Interessante, não é?!
Em “Laos”, Lia fala da importância de ser feliz nessa vida que vivemos e que, para mim, é tudo o que temos. Ainda falando de mim mesmo, também acho que o que principalmente temos é a “nós mesmos” e ressalto a importância dessa compreensão em tempos que há quem priorize economizar litros de combustível do que a vida de dezenas de pessoas… Bom, mas esse é outro assunto…
Voltando ao disco da pauta: Na terceira faixa, “Lva Vermelha” (música que nomeia o trabalho), Lia fala do sentimento de alento que traz um abraço e o olhar da pessoa amada, que ilumina e dá alegria. Outra mistura interessante quando levada em conta a sonoridade aplica à letra, que por sua vez é pesada e expressa certa inquietude.
O EP conta com a produção musical de, Daniel Hunt (Ladytron, Lush), que acrescenta um astral tipicamente inglês, de Liverpool e Manchester. Na produção executiva está a Cinnamon Comunicação e o Instituto Upload. Apoiando financeiramente o projeto, está a cerveja Miller, que também é patrocinadora do Music Video Festival 2016, pelo segundo ano consecutivo.
Lia também tem uma forte atuação no mundo da moda, o que fica evidente em todas as cenas de seus vídeos (dos dois clipes citados e dos outros), bem como em todas as suas fotos. Vale à pena conferir!
Interessou?! Então seguem os canais oficiais dela: Facebook – facebook.com/Liaparislerock , Instagram – instagram.com/liaparis , Twitter – twitter.com/lia_paris e os discos da artista podem ser ouvidos em praticamente todas as plataformas digitais, como no Youtube, Spotify, iTunes… Basta procurar pelo nome dela!
Novamente tenho a alegria de trazer outra dica musical “quente” e me despeço desejando a todos um vigoroso e revigorante final de semana; desta vez ao som de Lia Paris!
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