Sharp Objects e o Led Zeppelin!

Fui pescado pela música!

A frase acima é literal, apesar de ser uma metáfora óbvia! (risos)

Ocorre que estava “zapeando” os canais da televisão e entre uma emissora e outra quando ouvi o trecho de uma música do Led Zeppelin e como estava apertando muito rapidamente os botões do controle remoto, tive que parar e voltar alguns canais até achar novamente aquela canção.

Quando enfim a reencontrei, era o primeiro capítulo da minissérie produzida e exibida pela HBO, chamada “Sharp Objects” (cuja tradução literal significa “objetos pontiagudos”).

Depois que comecei a assistir ao filme não consegui mais desgrudar os olhos da tela devido à linguagem visual (coloração, enquadramentos de cena e cortes de vídeo), assim como por conta da protagonista ser a atriz Amy Adams (indicada três vezes ao Oscar), que já estrelou em grandes sucessos de Hollywood, como: “Prenda-Me Se For Capaz” (com Leonardo DiCaprio), “Retratos de Família”, “Dúvida”, “O Vencedor”, “O Homem de Aço”, “Na Estrada”, “Encantada”, “O Ex-Namorado da Minha Mulher” e “Casa Comigo?”.

Em Sharp Objects ela interpreta a repórter Camille Preaker, que é natural da pequena cidade provinciana de Wind Gap (no estado do Missouri, nos USA) e que retorna a ela para escrever sobre uma série de assassinatos de garotas que vêm acontecendo naquele município, que era para ser bastante “pacato”.

Entre muita bebida, dramas pessoais revividos por conta do retorno à cidade natal e dos reencontros nada felizes com sua família (especialmente sua mãe) e devidos às perturbadoras lembranças de sua juventude, a repórter vai percorrendo as ruas da cidadezinha e toda vez que entra em seu carro, o bom o velho rock and roll do Led Zeppelin volta a ser tocado!

Para mim, as músicas dessa lendária e antológica banda do rock mundial são as principais dentre o repertório da trilha sonora da minissérie, tanto por conta da quantidade de vezes que a banda é tocada, quanto pela forma como a protagonista se relaciona com as canções (que lhe foram apresentadas durante uma breve estada em um hospício por sua querida colega de quarto), como pelo tipo de edição do filme, que a meu ver, passa a seguir o ritmo psicodélico do Led Zeppelin!

Os resultados disso tudo foram a feliz redescoberta dessa banda que já ambientou boa parte da minha vida musical, assim como a descoberta de uma série cativante, sem pudor e que expõe e explora as “realidades e defeitos” dos heróis de seu roteiro!

Dessa forma, me coloquei a ouvir novamente o quarteto inglês formado por Robert Plant (vocal), Jimmy Page (guitarra), John Paul Jones (baixista e tecladista) e John Bonham (baterista) e, posso assegurar: Como os caras eram bons juntos!!!

Então ficam essas duas dicas! Uma musical (Led Zeppelin) e uma cinematográfica (Sharp Objects), porque ambas são ótimas separadamente, mas são exponencialmente fantásticas juntas!

Mais uma vez me despeço desejando a todos um ótimo, divertido e revigorante final de semana!

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