Que mundo você quer?
O tempo passa e não tem jeito de ser diferente. Ano após ano trocamos os calendários e na reta final do ciclo de translação da Terra ao redor do Sol, fazemos promessas comumente não cumpridas e nos damos o direito de ter expectativas muito além das possibilidades.
Essa é uma reflexão de quem já fez tudo isso e em certos aspectos também achou que apenas devido à mudança de datação algo bom e diferente iria ocorrer, mas o mundo da fantasia fica lá na imaginação e se nada é posto em prática, nada acontece.
O Brasil e os brasileiros (me incluo nessa) vivem no meio de uma guerra de informação e de desinformação, onde a propaganda reina conduzindo as compreensões das pessoas e um dos principais problemas é que isso se agigantou de tal forma, que adentrou as grades curriculares das escolas de ensino primário, médio e de terceiro grau e, agora mentiras são ensinadas como se fossem grandes verdades, ou pior ainda: como se fossem a “realidade”!
Não se enganem, não há um estado de guerra oficialmente instalado no Brasil, mas estamos em pleno combate! Dia-a-dia temos de nos salvar da fome, assim como da violência de bandidos que recebem auxílio do governo apenas por cometerem crimes, enquanto cidadãos de bem são vitimados de forma quíntupla: 1) Pela violência sofrida. 2) Devido ao patrimônio perdido. 3) Por terem de se recuperar fisicamente e psicologicamente para tocar a vida e arcar com a sua sobrevivência. 4) Por custear os procedimentos policiais, jurídicos e carcerários. 5) Porque também custeiam os auxílios sociais. Obs: Os últimos pontos se dão através do pagamento de impostos.
Não se enganem também, porque além das batalhas físicas, quotidianamente enfrentamos um tipo ainda mais ardil e sutil de confronto. É por nossas consciências! Por nossa sanidade! Pela capacidade de ver e de reconhecer as verdadeiras situações e intenções que nos são apresentadas! E cá entre nós, essa é uma batalha dura porque as versões das histórias e as descrições dos fatos são inúmeras, muitas vezes contraditórias e assim como há muita informação, há mais desinformação ainda e essas contradições normalmente vêm coloridas e sonorizadas por fantásticos artifícios de publicidade, que as tornam mais palatáveis.
Essa batalha pelas mentes das pessoas talvez seja o que há de mais drástico e potencialmente penoso desde o advento da imprensa e do progresso tecnológico que nos trouxe até a atual era da Internet. Mas tem um método simples que ajuda a distinguir sobre as coisas. Lembre-se que por detrás de qualquer texto, imagem, vídeo ou música existem pessoas e perguntem: O que esses autores realmente querem dizer?! O que eles ganham com essas informações?!
E sim, é cansativo, mas necessário investigar o conteúdo recebido. Só descarto os realmente irrelevantes. Sobre os demais, acho prudente ponderar e os mais sérios, sempre com a atenção devida!
Nunca esqueça: Se você estiver despreparado, alguma pessoa ou grupo melhor preparado pode te fazer de gato e sapato!
Por que estou dizendo isso?! Porque há deturpações múltiplas, desde a importância de certos alimentos a hábitos nas nossas vidas: anos atrás comer ovos era ruim e agora é muito saudável. Também há imposições sociais de nos vestirmos e de termos certos objetos, o que nos obriga a trabalhar e nos endividarmos para estar bonitos aos olhos alheios, enquanto poderíamos investir nosso tempo, trabalho e dinheiro em projetos mais profundos, duradouros e essencialmente importantes.
O governo não nos trata mais como seres humanos. Nem como cidadãos (o que já é menor do que um “ser humano”). Em geral, somos apenas contribuintes ou devedores para os cofres públicos (um CPF) e para os políticos somos apenas eleitores, quando em época de pleito. Costumamos ser vistos como índices das mais diversas estatísticas e ninguém se lembra que estamos vivos e, que só se tem uma única vida para viver!
Dela que temos que aproveitar ao máximo e sorver tudo de cada segundo de nossa existência!
Mas cuidado com essa parte porque esse não é um texto hedonista! Aqui não faço apologia ao “prazer a todo instante e a qualquer custo”! Até porque a vitalidade, energia, ânimo, tempo e dinheiro são recursos finitos e se não forem bem aplicados, vão faltar e, faltando podem causar desprazeres imensos por longos períodos! Então acho que o foco talvez seja nas escolhas e na melhor condução possível da única coisa que temos de fato: a vida!
Que todos tenham um ótimo réveillon e que 2019 seja um ano no qual possamos viver mais tranquilamente, melhor e mais felizes!
